Wednesday, June 27, 2007

lord;

Olá, me chamo Millôr, não sempre, mas hoje sim; Gosto de me disfarçar às vezes, mostrar-me como realmente sou sob uma outra casca enigmática.
Passeando pelas ruas sem ser percebido, sem que apontem meus olhos, sem que reconheçam a velha pessoa que me acostumei a ser; acostumei a sentir.
Busco nas palavras; quiçá um consolo, um carinho, uma atenção dos olhos curiosos, mas não com aquela que habitualmente detenho, é uma admiração por simplesmente não conhecer; ler e sentir, sentir e acreditar, acreditar e voar.
Como de praxe, sigo até minha varanda carregando em mãos, bobas escritas de desilusão.Em duas metades, em dois balões eu solto-as. Deixo que o vento as leve, orando para que se depare com teu sorriso em súbito bafo do teu perfume.
Agora sou Charles, aquele que te ligou noite passada; de repente sou Rogers, o qual lhe fez amar. E num susto sou Maurício, tal qual lhe fez odiar. Lês então e sai a correr, teu álibi meramente te faz correr sem saber onde vai, onde fica;
Sintas o aroma, meu amor; Por onde veio e apenas digas que não me esqueceu.

3 comments:

Tiago said...

Gostei do seu canto..
E das maneiras com q vc usa as palavras!
Add?
Abs

Lin's said...

obrigado pelo seu comentário em meu blog, volte sempre...

em relação ao seu texto..
intensO, todos nós temos nosso direito de termos personalidades mascaradas, todos temos direito ao nosso momento borboleta e camaleão....

gostei mt! ParabénS..
mantenha contatO
abraçoss

Garoto Anacrônico said...

Preciso de um terapeuta.

=X