Tuesday, March 06, 2007

bitersweet;

piscando os olhos como quem não quer ver,
balançando a cabeça como quem simplesmente não concorda;
apontando agora os ouvidos para apenas o que se quer ouvir, pois chegou a hora de se recompor. se.
regurgitadas meias palavras de emoção, raiva, compaixão; pregadas sob o ardor de quatro paredes, onde hoje se fazem abertas para que entre o som, para que se mostre a verdadeira face, a verdadeira questão.
ouça! agora nem tudo parece mais fácil, viver em súbitos segundos mostra-se como um sonho, minha cabeça já fora mais ágil, não tão frágil, na medida menos simples que eu puder.
sinta! O balanço agridoce dessa sinfonia; ela está viva e caminha pelo trajeto habitual, como quem, algo ou alguém lúcido, costuma fazer; entreter.
grite! no ritmo, agora tudo parece mais calmo, pulando as pegadas marcadas e deixando as novas como história. não, não gabe-se; lutamos, nem tantos motivos para glória; cantamos.
meras palavras jogadas no papel. olá! me chamo vento. me chamo vida. me chamo medo;
me chame de seu, apenas seu.

1 comment:

B. said...

Gostei bastante da última parte.
Olá, me chame do que quiser...