Sunday, February 11, 2007

cronometro;

é como se nesse momento eu respirasse, saboreando o doce néctar do martírio de um cotidiano, no qual hoje experimento sua alma e bebo de seu pudor. me sinto vivo depois de quase duas décadas, olho para um penhasco e vejo sua beleza e já não mais imagino a dor que sentiria ao jogar-me.

dez horas da manhã, o sino bate e acompanha a doce musica da vida, aquela criança que agora chora poderá um dia sorrir, aquela mãe que agora ri ainda se desfará em chorar. e nessa “vengeance douce de cerise” aqueles que o julgam serão julgados, os fracos derrubados e pobres dos apaixonados.
sinta-se como todos sentem, ou apenas não sinta;
veja o que os outros vêem, ou apenas não veja;
o amor é descoberto, mofado por anos sob um lençol branco e grosso, abafado pelos cansados de sofrer e levantado pelos homens de sorte;
a cada momento faça valer a pena, vida em subtos segundos
3... 2... 1... 0

[...]

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